Estou a caminho,e não é bem em uma estrada.
Mas os passos da vida em direção há um lugar.
Os meus pés me levam para um lugar onde tudo que tenho certeza é a de estar ali.
Ao redor não encontro respostas e a minha frente, a mata virgem exige esforços para atravessa-la. O que quero é atravessar esse caminho e chegar onde está o mar.
Tudo o que vejo é um denso pântano e nenhum sinal do mar.
Aqui sempre é escuro e húmido,os pés se afogam em óleos fumegantes.O facão destroça flores selvagens sangrentas e salamandras prateadas.
O caminho de volta é uma rota que não me interresa mais.Porque só pode me conduzir ao passado.Avanço em transe por um caminho de depressão.A noite chega sem dar aviso nos raios de um belo crepúsculo.Ela está densa e sem estrelas,mas a escuridão está impregnada de um ar limpo,e o mais importante;novo!
A minha voz é abafa para mim mesma,e o cheiro que exala meus lábios é a do ego.
O cansaço faz meu corpo diminuir o ritmo e descansar.As folhas e flores fazem meu leito, e se livram do meu esgotamento físico.Contavam suas historias para não me sentir só.
E adormeci...adormeci,e por muitas horas assim permaneci,num sono profundo onde tudo que ouvia era o meu corpo se encolhendo para diminui o toque do frio.
A manhã também chega sem avisar,é maquinal,sem beleza espetacular.O novo dia traz uma claridade metálica.
Mas os passos da vida em direção há um lugar.
Os meus pés me levam para um lugar onde tudo que tenho certeza é a de estar ali.
Ao redor não encontro respostas e a minha frente, a mata virgem exige esforços para atravessa-la. O que quero é atravessar esse caminho e chegar onde está o mar.
Tudo o que vejo é um denso pântano e nenhum sinal do mar.
Aqui sempre é escuro e húmido,os pés se afogam em óleos fumegantes.O facão destroça flores selvagens sangrentas e salamandras prateadas.
O caminho de volta é uma rota que não me interresa mais.Porque só pode me conduzir ao passado.Avanço em transe por um caminho de depressão.A noite chega sem dar aviso nos raios de um belo crepúsculo.Ela está densa e sem estrelas,mas a escuridão está impregnada de um ar limpo,e o mais importante;novo!
A minha voz é abafa para mim mesma,e o cheiro que exala meus lábios é a do ego.
O cansaço faz meu corpo diminuir o ritmo e descansar.As folhas e flores fazem meu leito, e se livram do meu esgotamento físico.Contavam suas historias para não me sentir só.
E adormeci...adormeci,e por muitas horas assim permaneci,num sono profundo onde tudo que ouvia era o meu corpo se encolhendo para diminui o toque do frio.
A manhã também chega sem avisar,é maquinal,sem beleza espetacular.O novo dia traz uma claridade metálica.
Das recordações da noite,um pesadelo fabuloso!Me perguntei se esse lugar havia me enlouquecido.Ouvi mesmo as flores e suas historias?!E enfim uma resposta.Me dizem do seu intimo, que as coisas tem vida própria tudo é questão de despertar a sua alma.
Na incerteza do meu tempo o mais rápido que pude continuei a andar, apenas eu e minhas perguntas.Um sentimento de abismo de desespero que me fez sentir pesar como um touro cada um dos meus órgãos,que petrificou esse sentimento.O empreendimento de caminhar só a procura de um paraíso.É a de esquecer de ser humano.
Em meio a selva sou selvagem,buscando incansável a um futuro confortável.Mas luto por algo que não significa nada para nínguem.Porém o cemitério que passo todos os dias pelo qual enterro todas as sensações que são contraditórias a minha felicidade me trazem alívio.
Na incerteza do meu tempo o mais rápido que pude continuei a andar, apenas eu e minhas perguntas.Um sentimento de abismo de desespero que me fez sentir pesar como um touro cada um dos meus órgãos,que petrificou esse sentimento.O empreendimento de caminhar só a procura de um paraíso.É a de esquecer de ser humano.
Em meio a selva sou selvagem,buscando incansável a um futuro confortável.Mas luto por algo que não significa nada para nínguem.Porém o cemitério que passo todos os dias pelo qual enterro todas as sensações que são contraditórias a minha felicidade me trazem alívio.
Na travessia gosto de imaginar que pego um trem e passo por rodoviárias
exatamente iguais.Tiro diversas fotos de cada uma,para quem sabe,encontrar algo de diferente.Nelas não haviam niguem apenas o profundo silencio cheirando a flores pisadas.As suas lacunas são de espelho, no reflexo,tudo que vejo é nada,nem mesmo eu ou a locomotiva.E vou acordando para trás de estação em estação até chegar a rodoviária a qual peguei a locomotiva.E procuro saber o que me acordou da viajem.Na maioria das vezes é um tronco,sanguessugas ou folhas que me cortam a pele, e a dor me chama para a realidade.Mas dessa vez não é um tronco,as sanguessugas e muito menos as folhas.
Mas o som quase inaldivel do prazer.É o mar,a água límpida,o paraíso!É tudo o que me fez lutar e ser selvagem.E um pavor de alegria invade meu corpo e uma gota de satisfação desce sobre minha espinha dorsal.E corro,corro com desespero,para abandonar o pântano,para me deliciar na felicidade tão desejada.Canto no estremo da alma,que troveja por todo meu corpo a canção que há muito havia planejado para a minha chegada.
exatamente iguais.Tiro diversas fotos de cada uma,para quem sabe,encontrar algo de diferente.Nelas não haviam niguem apenas o profundo silencio cheirando a flores pisadas.As suas lacunas são de espelho, no reflexo,tudo que vejo é nada,nem mesmo eu ou a locomotiva.E vou acordando para trás de estação em estação até chegar a rodoviária a qual peguei a locomotiva.E procuro saber o que me acordou da viajem.Na maioria das vezes é um tronco,sanguessugas ou folhas que me cortam a pele, e a dor me chama para a realidade.Mas dessa vez não é um tronco,as sanguessugas e muito menos as folhas.
Mas o som quase inaldivel do prazer.É o mar,a água límpida,o paraíso!É tudo o que me fez lutar e ser selvagem.E um pavor de alegria invade meu corpo e uma gota de satisfação desce sobre minha espinha dorsal.E corro,corro com desespero,para abandonar o pântano,para me deliciar na felicidade tão desejada.Canto no estremo da alma,que troveja por todo meu corpo a canção que há muito havia planejado para a minha chegada.
As águas são puras em sua essência, e a areia é limpa e alva.Quero lavar meu rosto com essa água pura para tirar a sujeira que o tempo se ocupou em me sujar.E ao tocar na água,olhei minha aparência no seu reflexo e me queimei de súbito com as lágrimas amargas que brotam dos meus olhos.E só então percebi o preço de tudo o que havia feito.Na travessia havia perdido a força das coxas,a dureza dos seios,a expressão do rosto,a compaixão dos olhos e o habito da ternura.As rugas traziam a pergunta do porque de tão tola ambição.
E ao toca-lo perante devastadora imagem,o sentimento de desespero e nostalgia me invade.A dor me tatua com o ferro da saudade,e as lembranças de outrora se materializam pela força da evocação implacável que passeiam como seres humanos.E o fim já não conforta os meios.O sentimento de rancor magoado tira-me as forças e me joga por terra.E grito,meu corpo estremece e desejo que minha alma saia pela boca.E em meio a agonia ela mesma grita no meu ventre que não se morre quando se deve,mais quando se pode.E mastiguei durante horas uma cólera surda.
E eu e minha alma sozinhas,morrendo de fome,sobrevivendo de raiva,apodrecendo de velhas na refinada merda da glória.
E ao toca-lo perante devastadora imagem,o sentimento de desespero e nostalgia me invade.A dor me tatua com o ferro da saudade,e as lembranças de outrora se materializam pela força da evocação implacável que passeiam como seres humanos.E o fim já não conforta os meios.O sentimento de rancor magoado tira-me as forças e me joga por terra.E grito,meu corpo estremece e desejo que minha alma saia pela boca.E em meio a agonia ela mesma grita no meu ventre que não se morre quando se deve,mais quando se pode.E mastiguei durante horas uma cólera surda.
E eu e minha alma sozinhas,morrendo de fome,sobrevivendo de raiva,apodrecendo de velhas na refinada merda da glória.